"Olhai os lírios do campo: eles crescem, não trabalham, nem tecem e no entanto nunca se viu roupagem mais linda e mais rica. Quem assim os veste é o Pai celeste. Se a uma erva do campo é concedido tanto luxo e beleza, o que não fará Ele por nós que somos seus filhos? Não se inquiete, solte a nau e entregue o leme nas maõs do Senhor, e o mais ele fará." (Mat 6:28-34 e Sl 37:5) Fonte:viva a vida com jesus.www.otimismoemrede.com
Visitantes sejam bem vindos!!
quarta-feira, 4 de maio de 2011
"A Sabedoria do Riso"
Acordei meio filosófico.
E, quando isso acontece pareço um livro de citações ou um manual vulgar de auto-ajuda.
Recomendo aos mentalmente sãos que parem a leitura por aqui. Aos demais, aos loucos o suficiente para ignorar a advertência, segue já um sincero pedido de desculpas.
Meu ponto de partida é a atitude oposta de dois grandes filósofos gregos, Heráclito e Demócrito. Diante da miséria humana, Heráclito chorava. Demócrito ria.
No correr dos dias, nós vemos uma série infinita de absurdos e patifarias.
Alguém a quem você fez bem, retribui com ódio.
A inveja parece onipresente.
A mesquinharia também.
Você tropeça e recebe a alegria mal disfarçada dos inimigos e até de amigos (Palavra do frasista francês La Rochefoucaud: "Sempre encontramos uma razão de alegria na desgraça de nossos amigos").
As pessoas que têm poder são quase sempre sensíveis a adulação. A frivolidade triunfa.
A hipocrisia é dominante. As decepções se acumulam. Até seu cachorro se mostrou bem menos confiável do que você imaginava. Se não bastasse tudo, a sua sogra não sai de sua casa.
Em suma, a vida como ela é.
Você pode chorar e dedicar o resto de seus dias a movimentos que alternam gemidos de auto piedade e consumo de anti-depressivos de ultima geração. Ou, então, você pode rir.
A alternativa dois é melhor.
A oposição entre Heráclito e Demócrito foi objeto de estudo de dois filósofos distantes séculos um do outro: Sêneca e Montaigne. Cada um a seu estilo, ambos optaram por Demócrito e sugeriam o mesmo a quem acaso os lesse. Uma só situação provoca riso ou choro, de acordo com a disposição do espírito de quem a enfrenta.
Mesmo Shopenhauer, o grande filósofo do Pessimismo, o gênio soturno que disse que a pior coisa do mundo é nascer, reconhece sabedoria na jovialidade: "Acima de tudo, o quem nos torna mais imediatamente felizes é a jovialidade do ânimo, pois essa boa qualidade recompensa a si mesmo de modo instantâneo", escreveu ele.
"Quem é alegre tem sempre razão por ser alegre.
E a razão é exatamente esta: a de ser alegre.
Nada pode substituir tão perfeitamente qualquer outro bem quanto essa qualidade, enquanto ela mesma não é substituível por nada."
Bem que avisei que ia parecer uma fábrica de citações.
Ainda é tempo de descer desse ônibus que estou conduzindo.
Um passo essencial para a "jovialidade" é dar menos importância à opinião dos outros sobre nós mesmos. Um dia seu chefe está feliz e o cumprimenta no elevador.
Você ganha o dia.
Mas, se alguma coisa aborreceu seu chefe e ele parece não enxergá-lo quando vocês se cruzam, isso talvez seja o suficiente para estragar sua semana.
Mais relevante do que os que os outros pensam sobre nós, é o que nós pensamos sobre nós mesmos. Não adianta o mundo inteiro reverenciá-lo, se ao olhar para o espelho você não respeita o que vê.
Os sábios recomendam unanimemente a busca da indiferença perante a opinião dos outros. Shopenhauer cita como exemplo o líder romano Mário.
Um chefe bárbaro mandou desafiar Mário para um duelo.
Sem ligar para o que os outros achariam de sua resposta e, muito menos para o que o próprio bárbaro pensaria, Mário mandou o seguinte recado: "Se você está entediado com sua própria vida, que se enforque".
Nas relações amorosas, o riso é mais importante que dinheiro e beleza.
Não sonhamos ter a mulher mais gostosa do mundo.
Tudo o que queremos é alguém que nos faça rir.
Fábio Hernandez
Texto motivacional
Site:http://www.diabetenet.com.br
E, quando isso acontece pareço um livro de citações ou um manual vulgar de auto-ajuda.
Recomendo aos mentalmente sãos que parem a leitura por aqui. Aos demais, aos loucos o suficiente para ignorar a advertência, segue já um sincero pedido de desculpas.
Meu ponto de partida é a atitude oposta de dois grandes filósofos gregos, Heráclito e Demócrito. Diante da miséria humana, Heráclito chorava. Demócrito ria.
No correr dos dias, nós vemos uma série infinita de absurdos e patifarias.
Alguém a quem você fez bem, retribui com ódio.
A inveja parece onipresente.
A mesquinharia também.
Você tropeça e recebe a alegria mal disfarçada dos inimigos e até de amigos (Palavra do frasista francês La Rochefoucaud: "Sempre encontramos uma razão de alegria na desgraça de nossos amigos").
As pessoas que têm poder são quase sempre sensíveis a adulação. A frivolidade triunfa.
A hipocrisia é dominante. As decepções se acumulam. Até seu cachorro se mostrou bem menos confiável do que você imaginava. Se não bastasse tudo, a sua sogra não sai de sua casa.
Em suma, a vida como ela é.
Você pode chorar e dedicar o resto de seus dias a movimentos que alternam gemidos de auto piedade e consumo de anti-depressivos de ultima geração. Ou, então, você pode rir.
A alternativa dois é melhor.
A oposição entre Heráclito e Demócrito foi objeto de estudo de dois filósofos distantes séculos um do outro: Sêneca e Montaigne. Cada um a seu estilo, ambos optaram por Demócrito e sugeriam o mesmo a quem acaso os lesse. Uma só situação provoca riso ou choro, de acordo com a disposição do espírito de quem a enfrenta.
Mesmo Shopenhauer, o grande filósofo do Pessimismo, o gênio soturno que disse que a pior coisa do mundo é nascer, reconhece sabedoria na jovialidade: "Acima de tudo, o quem nos torna mais imediatamente felizes é a jovialidade do ânimo, pois essa boa qualidade recompensa a si mesmo de modo instantâneo", escreveu ele.
"Quem é alegre tem sempre razão por ser alegre.
E a razão é exatamente esta: a de ser alegre.
Nada pode substituir tão perfeitamente qualquer outro bem quanto essa qualidade, enquanto ela mesma não é substituível por nada."
Bem que avisei que ia parecer uma fábrica de citações.
Ainda é tempo de descer desse ônibus que estou conduzindo.
Um passo essencial para a "jovialidade" é dar menos importância à opinião dos outros sobre nós mesmos. Um dia seu chefe está feliz e o cumprimenta no elevador.
Você ganha o dia.
Mas, se alguma coisa aborreceu seu chefe e ele parece não enxergá-lo quando vocês se cruzam, isso talvez seja o suficiente para estragar sua semana.
Mais relevante do que os que os outros pensam sobre nós, é o que nós pensamos sobre nós mesmos. Não adianta o mundo inteiro reverenciá-lo, se ao olhar para o espelho você não respeita o que vê.
Os sábios recomendam unanimemente a busca da indiferença perante a opinião dos outros. Shopenhauer cita como exemplo o líder romano Mário.
Um chefe bárbaro mandou desafiar Mário para um duelo.
Sem ligar para o que os outros achariam de sua resposta e, muito menos para o que o próprio bárbaro pensaria, Mário mandou o seguinte recado: "Se você está entediado com sua própria vida, que se enforque".
Nas relações amorosas, o riso é mais importante que dinheiro e beleza.
Não sonhamos ter a mulher mais gostosa do mundo.
Tudo o que queremos é alguém que nos faça rir.
Fábio Hernandez
Texto motivacional
Site:http://www.diabetenet.com.br
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário